sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

poema ganho de presente

Soneto sem rima


Descubri a grandeza de ser só
Lendo Rilke aprendo que paciência é tudo
. As estrelas e os astros presentiaram-me
Com espetáculos surreais por uma noite inteira.

permaneço na inconstância dos ventos
e corro atrás da chuva...fresca e quente
A poesia chama-me para a loucura e a sensatez
Eu, então, embriago-me de um sabor doce

aspero, erótico, sábio, triste e surpreendente
. na ânsia de um alimento que sustente e nutra
enquanto o meu corpo eleva-se com movimentos

flutuantes numa piscina de palavras e sentimentos
O que é o medo, senão um imenso muro de isopor?
E o que é a ternura, senão um sabor amargo?