quinta-feira, 20 de março de 2008

não tenho sofrido o bastante

Dionisos marca o ponto Central onde retornará.Sai para a rua em forma de Coro e contagia de dionisismo em silêncio. todos que o esperam no espaço de espera. Passeiam pelos Arredores.Olham o Teatro onde vão entrar com as pessoas que vieram, penetram como árvores rezando a oração muda de sub textos da Descoberta do Genesis em si mesmo e em cada presente:)
SUB TEXTOO espaço está vazio.Silêncio.A Luz está pálida, esbranquiçada.É a hora branca,quando a noite se vai e o sol ainda não chegou.É exatamente antes da aurora.Está tudo leitoso.A pouco e pouco,lento sustenuto,a luz se levanta,tudo se colora.São cores frescas,e tênues,uma bruma sai da terra.É o primeiro hálito da Terra.Orvalho.Um Som.Um Vibrato.Um Acorda.O vagalume etherno de Semele rutila.(jardim - luzes baixas)Uma água escorre.Uma Brisa sopra.
Como de repente, Dionyzos está aqui.Entra.Entrou.(no que entra entrou)No Silêncio.Ele chega com mulheres.Andam,avançam,lenços de bruma nas pernas.Passos.Raízes andantes.A cada passo ouve-se o som da terra.Surdo.Intensos.Presentes.Prontos para aprontar.A quadrilha Divina baixou.Dionyzos consulta bússola e relógio. Olha para o público.Ele está de encontro marcado.Nesse lugar,nessa hora,com a multidão presente.Pontualíssimo.A história está acontecendo.Ele está calmo e ardoroso.Ele e a mênades, durante o prólogo, descobrem rhealmente o público.
Para eles é uma emoção.Eles se regalam mesmo ao descobrirem cada pessoa.Emoção dum novo mundo.O novo mundo de cada momento.São marinheiros mesmo.Com muito prazer.O Olympo das mênades e de Dionyzos é a platéia.Eles vêem e olham rhealmente pro deus de cada pessoa.E daí nasce o encantamento.
Catherine Hirsch